O novo som de Salvador
Acabo de voltar de Salvador, Bahia. Sem dúvida uma das cidades mais maravilhosas do mundo (apesar que meu mundo sempre se restringiu à um estado com 100 metros de litoral, litoral este que nunca contemplei). Os eventos presenciados por mim e testemunhados por novos amigos que fiz nesta magnifica viagem (tá começando a parecer chamada da Sessão da Tarde) não serão descritos neste post, para a decepção de velhos e novos leitores. Não descreverei tudo agora pois ainda estou com aquele batuque peculiar da terra de todos os santos na cabeça, me tirando a concetração: o Axé.
Não. Não sou capaz de criticar o axé. Não ouso fazer como tantos, que gritam aos 4 cantos que axé é o pior som do mundo e que a Bahia tem grande culpa em tudo isso. Eu também já partilhei desta opinião. Porém, sentir o axé em seu berço é outra história. Escutei todos os dias que estive na capital baiana, era inevitável. Os nativos parecem nem notar a presença forte dos batuques, devem estar mais do que acostumados, faz parte do habitat. Mas para nós, oriundos do frio (nossa, que chatice essa nova/velha mania de querer escrever dificil), as batucadas e as letras para lá de diretas chamavam a atenção onde quer que estivéssimos (esse acento existe/existiu/existirá?)
Das frases que ouvi, a que mais me chamou atenção foi a famigerada "Rala a xana no asfalto". Repetida cerca de 1000 vezes na música, essa frase tem um pouco de tudo. Dor, erotismo, culinária, engenharia... tudo numa simples frase. Não imagino como as mulheres deveriam reagir a tal ordem do vocalista que insistia, "Rala a xana no asfalto", mas tudo que me vem a mente ou é doloroso ou é atividade de contorcionismo.
Então, antes de comentar, faz um favor para mim. Rala a xana no asfalto e me diz qual é a sensação.
[caption id="attachment_492" align="aligncenter" width="300" caption="Ele vai saber o qual é a sensação..."][/caption]
Abraço.
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