Lições de Vida

Lembra como foram as ultimas olimpíadas? Claro que lembra. Uma bosta. No máximo melhor do que a penúltima, o que não serve de comparação, é óbvio. A maior parte das nossas esperanças de medalha jogou o sonho brasileiro de ficar na frente dos países do terceiro mundo (brasileiro tem essa mania de não querer se misturar com a gentalha. Influencia da Dona Florinda). Sempre mandamos grandes atletas pra lá, mas na hora H é cavalo com nome francês refugando, menina caindo na hora do salto que leva o seu nome, seleção perdendo pra africanos com dois a menos, seleção perdendo depois de estar ganhando por 2 sets a 0 e uma grande vantagem no terceiro. Ou seja, uma zica desgraçada.

Porém, depois das olimpíadas, quando estamos todos desacreditados com nossa nação, surgem eles, os atletas para-olímpicos. As ParaOlimpíadas acontecem logo depois das Olimpíadas e sempre traz de volta o sorriso e o orgulho brasileiro. Sempre surgi um exemplo de vida lá.

Nas últimas ParaOlimpíadas, um atleta que não nasceu aqui, mas se tornou nosso compatriota, se destacou. Padre Quevedo não deu chance para os adversários na modalidade Parapsicologia. O padre, de 76 anos, nasceu em Madri no ano de 1930, mas se naturalizou brasileiro tempos depois.

Padre Quevedo conseguiu provar aos juízes, entre outras coisas, que o Diabo non ecziste, que eles (os juízes) também non eczistiam, e que até ele próprio non eczistia. Ninguém teve dúvida, Padre Quevedo levou a medalha de ouro.

Padre Quevedo, medalha de ouro em Parapsicologia
ele também pode provar que você non ecziste!

Mas impressionante mesmo é a história de Pedro Bala. Pedro sempre foi competidor de tiro ao alvo. Já era profissional e se destacava em torneios internacionais quando uma fatalidade aconteceu. Estilhaços de um prato que ele acertou acabaram atingindo seus dois olhos, deixando-o cego. Os médicos disseram à Pedro que ele nunca mais poderia competir, mas ele não deu ouvidos e continuou praticando o esporte.

Nas últimas Paraolimpíadas veio a recompensa. Pedro acertou a cabeça de dois juízes, em cheio. O juiz que restou encerrou a prova o mais rápido possível e declarou Pedro vencedor. Seus amigos da escola de cegos não acreditaram no que viram. Pedro trouxe o ouro para o Brasil. (imagem de um dos tiros)

Esses foram dois das várias lições de vida que acontecem em uma Paraolimpíada. Mas para que se chegue lá, os atletas necessitam de apoio durante todos os quatro anos que antessedem. conheça mais sobre os esportes Paraolimpicos:
História

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