Pular para o conteúdo principal

A estréia do menino prodígio.

Apenas 12 anos. Essa é a idade do recodista precoce do futebol[bb] boliviano, Julio Cesar Baldivieso. Enquanto a maioria das crianças dessa idade estão estudando, brincando ou trabalhando em minas de carvão, o pequeno Júlio já estréia na primeira divisão do futebol[bb] de seu país, já nos dando ou um parâmetro da qualidade das peleias por acolá. A equipe do Negão Internauta acompanhou de perto o jogador nesse dia tão importante para os pirralhos de todo mundo, que lutam pelo seu direito de trabalhar duro e perder a infância sem a intervenção da Unicef, Unesco ou da Xuxa.

Às 9 da manhã, Julio é acordada pela mãe, uma das responsáveis pela sua entrada no time do Aurora. "Estou dando para o técnico" diz a genitora. Ela não está brincando. O técnico da equipe e nada mais nada menos do que o pai irresponsável de Júlio. Depois de tirar seu pijama dos Bananas de Pijamas (afinal, o seriado só server para vender pijamas e bananas, é claro), Júlio toma um café reforçado, como qualquer nutricionista indicaria. "Nessa fase de crescemento que precede a enorme fase da masturbação, é essencial uma alimentação balanceada" diz um nutricionista que não quis se identificar, mas anuncia no adsense, deixando o telefone (o que é uma malandragem, pense bem).

Afastado dos companheiros de equipe, que jogam truco, fumam e traçam algumas marias chuteiras, Julio assiste Bob Esponja enquanto joga seu potente Master Tazo, vencendo seu adversário imaginário. Uma pausa para tomar uma Coca (não a cola, um chá de Coca, comum na Bolívia) e iniciar uma maratona de Polystation, o vídeo game mais moderno da Bolivia. "Acho que os gráficos nunca vão melhorar disto", diz o inocente garoto.
Na hora do almoço, com um prato do Naruto e um copo dos Power Rangers, o menino se reforça para o confronto de logo mais. Mas antes de mais nada, uma soneca pós refeição, na mesma suite onde o atacante Pablo Hernandéz "interage" com uma torcedora no banheiro.

É chegada o momento da partida. Os jogadores se concentram. A preleção é feita. O garoto começa na reserva. Os 22 jogadores entram em campo. Hino nacional boliviano (deve ser uma música com aquelas flautas. Ou isso é coisa de peruano?). O juiz apita o jogo e começa a partida. O nível técnico é acima do esperado, mas ainda assim é baixíssimo. Um jogador vem pela direita, toca para um do meio, que por sua vez passa para esquerda. Gingou, driblou, caiu. Machucou, ralou, Gelol.

39 minutos do segundo tempo. E o técnico Mauricio Baldivieso chama seu filho para a maior demostração de nepotismo do futebol[bb] boliviano. O garoto entra, recebe a bola e...


Melhor sorte na próxima, Júlio!

Notícia: Menino de 12 anos estréia no futebol profissional


Bicicleta Blocos de Montar Massa de modelar

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cala a boca, Danilo Gentili!

Estou aqui de boa, curtindo minha fossa de sábado a noite, twittando com uma galera gente fina e tal. Quando vejo uma piada de Danilo Gentili. Agora no TeleCine KingKong, um macaco q depois q vai p/ cidade e fica famoso pega 1 loira. Quem ele acha q e? Jogador de futebol? # Ignorei. É, eu vi que ele chamou o negro de macaco, mas e daí? Isso não me parece muito racista como dizem por aí. Nunca liguei para tal comparação, a menos que venha como tom de ofensa. Aí a briga é pela ofensa. Mas continuei minha vida até que veio a questão de Gentili. Alguem pode me dar 1 explicacao razoavel pq posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa mas nunca um negro de macaco? # Achei no mínimo bizarro. Quem disse que você pode chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa? Isso não é preconceito, mas é ofensivo, degradante, não é engraçado. E digo isso porque sou fã de standup comedy e não acho engraçado quando o humorista tem que apelar para essas ofensas toscas. Não é

Buddy Poke 3D de graça!

Você já deve saber que agora o BuddyPoke tem um esquema diferente, de juntar moedas de ouro para adquirir novas funções. Entre elas, a mais cara e cobiçada é a versão do seu Poke para impressão, que colada se transformará em um pequenho e bonitinho BuddyPoke 3D, perfeito para decorar a sua mesa de computador , por exemplo. Mas essa brincadeira custa 180 moedas de ouro e, sendo que você começa com 20 e pode pedir uma moeda de ouro por dia, levaria meses para conseguir comprar essa opção. Mas tem uma maneira muito mais fácil, ensinada passo a passo nesses dois vídeos. Confira como conseguir seu BuddyPoke 3D de graça, facil, facil. Link para o Vídeo 1 Link para o vídeo 2 Muito boa a dica, não? Acho que eu também vou fazer meu bonequinho. Se ficar legal, mostro para a galera aqui. =)

Ateísmo: a nova escolha dos idiotas

Por muitos anos, eu diria até o fim dos anos 90, as religiões eram soberanas, sobretudo a Católica. Se não ser católico já era motivo para preconceito, imagine então declarar-se sem religião. Logo se formava uma rodinha de velhas corocas, e Ave Marias eram rezadas para exorcizar sua pobre alma. Sai, demonio, esse corpo não é ateu! Mas a era da informação trouxe um panorama diferente. Pessoas sem crença declarada passaram a perceber que não estavam sozinhas no mundo, e mais, eram muitos e muitos. Logo, ser ateu deixou de ser um ato de rebeldia, uma maldição, uma influência demoníaca e passou a ser uma escolha consciente, sadia e respeitável. Bem, na verdade não é bem assim. Pesquisas mostram que ateus são odiados pelo brasileiro . Ao ver isso, estranhei: o que os ateus fizeram de ruim? Mas com o passar do tempo cheguei a conclusão derradeira: EU TAMBÉM DETESTO ATEUS . Sim, detesto ateus tanto quanto crentes (aqui incluo toda religião que exija algum tipo de pregação da