Se de um lado houve uma felicidade quase infinita com a escolha do Rio de Janeiro, de outro sobraram vários grupos que não curtiram muito a idéia. Cada um deles tem um motivo especial, vamos saber quais são.
Paulistas: mais especificamente os paulistanos. Existe uma rixa entre as cidades. Eles dizem que é uma disputa pela posição de cidade mais importante do país, seja economicamente ou 'turisticamente' falando, mas cá entre nós, moradores externos ao eixo, a disputa é muito mais intensa no quesito cidade mais violenta. E quando eu falo violência não me refiro aquela loucura que acontece no Maranhão, quando a população fica doidona e destrói tudo. Estou falando de bandidagem profissional.
Espanhóis: mais especificamente os madrilenhos. As razões são óbvias. Imagine você ter uma empresa de construção muito foda e perder uma licitação porque acreditam no futuro da outra empresa. Meio bizarro, não acham?
Argentinos: mais especificamente todos eles. Depois da frágil candidatura à sede das Olimpíadas de 2004, os argentinos não conseguem acreditar que seus maiores rivais conseguiram vencer de forma tão gloriosa. Sobre seus saltos altos, estão olhando para o chão, esperando brotar uma explicação razoável para tamanho desgosto.
Brasileiros: mais especificamente o grupo do "duvido". São pessoas que, por motivos óbvios, não acreditam que nada sério ou vantajoso pode surgir da realização de qualquer evento no Brasil. Para eles, o dinheiro será dividido em estádios de areia, piscinas de agua da chuva, pistas de atletismo remanufaturadas e bolsos corruptos. Não se pode culpa-los pela descrença. Realmente uma minoria corrupta consegue desacreditar, desiludir ou corromper. Aquela velha histórias das maçãs pobres em cestas de boas maçãs.
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